terça-feira, setembro 25, 2007

Em conseqüência das denúncias que a publicação desta carta trouxe a público, algumas ações já foram tomadas pela Canção Nova. Em menos de 1 semana, uma das fontes (texto original e integral de uma das citações) a que se faz referência aqui foi covardemente apagada.


Como a falta de caráter da Canção Nova já é conhecida antes mesmo deste ocorrido, eu me adiantei a esta ação e salvei tudo que os autores das respectivas fontes escreveram. Assim, para cada fonte que não existe mais, eu tenho uma cópia fiel – cópia que já fiz uso para disponibilizar novamente aqui.

É de se esperar da Canção Nova, também, uma possível "edição" (alteração) no conteúdo das fontes que ainda existam, na tentativa de mudar, na íntegra, o seu contexto. Essas fontes, a que me refiro, são de domínio da Canção Nova, encontradas em seu portal – mais especificadamente, são as fontes que foram referenciadas pela maioria dos trechos em azul contidos nesta carta.

Esta ação da Canção Nova, sem dúvida, é um ato covarde. Pois, como se faz presente para quem quiser ver, a Canção Nova continua presente no Second Life e o "blog.cancaonova.com/secondlife" continua de pé. Logo, a eliminação de uma das fontes que a comprometiam mais explicitamente não visa uma louvável correção dos erros, mas sim reforçar sua posição de apoio a imoralidade. Esta JÁ é a resposta da Canção Nova frente a esta carta. Por infelicidade dela, nem tudo que é explícito pode ser encoberto. Todavia, se algo conseguir escapar de nós, não escapará de Deus.

E não escapou.

Por uma casualidade divina que Se utilizou justamente deste ocorrido, eu descobri o primeiro fato estarrecedor de toda esta carta – e olha que esta carta denuncia muita coisa absurda, mas isso que descobri agora ultrapassa o absurdo.

Pois reparem, apenas uma fonte que foi eliminada.

Logo – ainda que "quem apagou" represente a Canção Nova e a sua atitude covarde reafirme a posição da mesma – o motivo maior para que a fonte fosse apagada foi outro. Na verdade, não foi pensando na "boa imagem" da Canção Nova, e sim nele próprio. Foi ação de uma única pessoa. Ao apagar esta fonte, não era muito na permanência da Canção Nova no Second Life que este estava preocupado, mas sim na sua própria perpetuação dentro da Canção Nova. Esta pessoa não só sabe que esta carta mostrou que ela estava a serviço do maligno, como ela quis prevenir com a eliminação desta fonte que alguém descobrisse também que, desde o início, foi uma decisão totalmente consciente de servir o anticristo. Ela sabia exatamente o que estava fazendo.

A Canção Nova não só está a serviço do maligno, como o próprio maligno está presente dentro da Canção Nova; convivendo com eles, caminhando entre eles, comendo com eles, e conduzindo suas ações. A entrada da Canção Nova no Second Life foi literalmente guiada por ele, pois foi exaltando as idéias do anticristo que eles foram lá pra dentro. Ao final isso será tão evidente para você, que qualquer um repararia se eu não o denunciasse assim como todos o conhecem.

Esta carta serviu também para fechar o cerco, deixá-lo encurralado. Já dava como concluído todas as denúncias, mas então o Senhor me mostrou que havia algo mais a ser revelado. E com o cerco fechado, ele se mexeu – e aí foi o "erro" dele – saiu das sombras, e nisto se revelou.

Em tempo, a Luzia Santiago, mais o bispo de Lorena, Dom Benedito Beni ("mais do que" responsável pela Canção Nova), estão cientes desta carta. Ambos foram contatados no dia 19 de setembro. Quanto ao Jonas Abib, se um dia conseguir contato, possivelmente terei dúvida se me refiro a ele como "padre" ou como "estrela", já que o acesso se faz mais difícil que a qualquer bispo do Brasil – e que se por ventura ocorrer, não será sem antes passar por uns 3 "filtros" de vaidade que se opõem entre ele e esta carta. Parabéns pra ele! Se essa era a inteção, ele já está numa segunda vida – esta fora da internet e também da realidade.

Se neste exato momento você está lendo isso – independente de quando eu tenha escrito – significa que nada foi feito até agora, do que é certamente muito simples e rápido de ser resolvido – se levado a sério, em menos de 1 hora:

- informar para a empresa proprietária do Second Life sua saída, devolvendo para ela as 25 ilhas e encerrando assim a conta de 9 mil reais mensais de "manutenção";

- apagar por completo todo o "blog.cancaonova.com/secondlife", assim como todos as postagens de promoção do Second Life encontradas também em outros blogs como o do Marcio Mendes, o da equipe de programadores (Pinguim), o do Pe. Joãozinho-SCJ, e o da recente "barganha pela cura" representada por Daniel Figueiredo Ometo (Juventude Cristã).

Faltaria depois desfazer o mal que foi feito nas pessoas, mas o primeiro passo já estaria dado.

Isso tudo – covardia, descaso – são respostas da Canção Nova a esta carta. É vendo respostas como estas que eu chego a questionar ― até onde vai nosso direito, que poderia estar muito além do que imaginamos?

Mais do que uma evangelização sofrível, o que eles fizeram foi potencialmente contrário àquilo que mostraram que fariam para justificar as minhas e as suas suadas doações. O que faz uma obra hipócrita ser mais intocável do que o governo que gere os recursos deste país? Sem pensar duas vezes, fazemos de tudo para que os políticos que desviam desonestamente o nosso dinheiro paguem por seus atos, ou pelo menos devolvam o que roubaram, e isso achamos muito justo; mas não fazemos nada por aqueles que usam nosso dinheiro na exaltação explícita do anticristo. Seja qual for a instituição – aquela que diz acolher crianças carentes, mas que aplica as doação numa conta particular em outro país; ou ainda um organização que visa a "inclusão digital", mas que utiliza o seu dinheiro para a compra de computadores "superfaturados", que não deixam de ajudar pessoas, mas também beneficia indignos quando poderia estar ajudando ainda mais pessoas, ou não necessitando tanto de doações – nenhuma destas continuaria ilesa depois de descoberta. Por que para a promoção direta do anticristo, quando foi por algo totalmente inverso que você contribuiu, se faz diferente?

Acho de direito se alguém levar este caso até a justiça dos homens. Justiça esta que mesmo com todas as suas inúmeras falhas, também possui muito do que condiz com uma reta justiça. Quando a mentira extrapola os limites de seu "autor" para ferir os direitos de outra pessoa – a verdade possivelmente já não seja mais aceita, é aí que ela precisa ser imposta.

Quanto a fonte covardemente apagada, ação que eliminou qualquer dúvida sobre as intenções da Canção Nova:

"Ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade."

Se tivermos estas palavras como de autoria do João Mariano, teremos que concordar que, pela ignorância dele, ele estaria falando algo muito grave sim, mas com a possibilidade de não saber o que estaria falando. Ou ainda, ter escrito uma coisa quando gostaria de ter dito outra. Uma possibilidade pequena vá lá, mas ainda sim uma possibilidade.

Contudo, é aqui que se revela o "modelo" de pessoa que foi inspiração para o Marcio Mendes – pois as palavras de João Mariano também não são dele! Surpreendente! Plagiador da mesma forma! É a coisa mais grotesca que eu já vi agindo junto.

Mas – à parte a falta de caráter de ambos – o problema maior está na origem da frase de João Mariano, ou seja, de onde ele tirou o que desde então conduz a Canção Nova por este mundo da "liberdade" incondicional.

Ao apagar o que tinha escrito, João Mariano só não contava que muitas pessoas adoram frases "de efeito", um fato que eu depreciativamente há tempos já reparei. Foi confirmando este fato, que eu lembrei de mais um lugar dentro do portal da Canção Nova em que "sua" frase foi repetida (ou "re-copiada"). Mas, como o sistema de busca do portal Canção Nova é o pior que eu já vi em toda a internet – é um verdadeiro lixo, não busca nada – então tive que usar o Google para encontrar este lugar. Oras! Se a frase de João Mariano fosse uma frase autêntica, assim como eu imaginava no princípio, o serviço de busca do Google iria me fornecer somente o que eu estava esperando encontrar, mas foi muito mais que isso. Milhares de sites com a mesma frase herege – mas ainda, a maioria, com mais dignidade que o João Mariano, pois junto a esta frase colocaram o seu verdadeiro autor: "PIERRE LÉVY". E o mais revelador – também a continuação do parágrafo em que está inserida esta frase, que João Mariano leu e omitiu, mostrando que de fato tinha todo o conhecimento do que estava exaltando. (Sem falar no tal Centro de Inteligência Coletiva "criado" pela Canção Nova que há tempo já é bem real aqui neste lado da verdade – em Massachusetts, EUA – mas engana-se quem acha que é para a promoção de Cristo.)


Pierre Lévy não é o único "pensador" a dar como suprema a inteligência humana em seu coletivo. Na verdade é um pensamento que é abraçado em grande parte pelo pós-modernismo, o qual também acredita termos chego ao auge da sabedoria, onde nada mais de relevante pode ser acrescentado.

Podemos querer entender isso segundo o catolicismo, ainda que somente em termos. Certamente, o conhecimento que a Igreja tem já é mais do que suficiente para uma vida em abundância e de pleno sentido, contudo, ainda muito longe de conter toda a sabedoria que é Deus – a Fonte do conhecimento da Igreja; o seu "Reservatório de conhecimento trancendente".

Porém, não é neste caminho que se sustenta o pensamento pós-moderno, que só se faz possível a partir de uma "incompreensão" dos ensinamentos de Jesus, pois só assim para chegar onde eles mesmos afirmam ter chego: há lugar algum. Segundo o pós-modernismo, nenhum pensamento que os homens foram capazes de organizar, assim como toda a moral, doutrina, ou expressão do que vem a ser o certo, foi capaz de se manter consistente de sentido. O que é lógico já que negam Aquele que é o sentido de tudo.

Sem Jesus, sem compreendê-Lo, e sem, ao menos, ser sincero consigo mesmo, fundamento básico da filosofia, o resultado só poderia ser este que é o refúgio dos hipócritas e covardes: o Pós-modernismo – a versão degradada do que era a linha de pensamento anterior, o Modernismo, onde a razão ainda poderia dar sentido à vida. Mas como nenhuma razão pode chegar há um sentido pleno sem abraçar os ensinamentos de Jesus, os "filósofos" começaram a se tocar, mesmo inconscientemente, que ou eles aceitariam a única Verdade – mas que aí traria consigo uma mudança de vida – ou inventariam esta que é a linha mais cretina de toda a história da filosofia. Pois, é obvio, se a filosofia é a busca da Verdade, esta busca só poderia culminar num encontro com Jesus, ou então, pela primeira vez, teriam que optar pela negação da existência desta Verdade única, o que covardemente foi feito.

É nesta nova "filosofia" que a maioria das pessoas vem encontrando um lugar conveniente para continuar justificando suas vidas, pois o fato de negar toda a razão como instância de sentido, confere a cada pessoa a própria autoria do que vem ser o certo e o errado.

E, assim, coloco aqui a frase que resume toda esta filosofia do demônio. É a continuação da frase que João Mariano copiou e que também foi vinculada na TV pelo noticiário da Canção Nova, na ocasião do lançamento da Canção Nova no Second Life:

"Ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade. Não existe nenhum reservatório de conhecimento transcendente, e o saber não é nada além do que as pessoas sabem." (Pierre Lévy, "L'intelligence Collective. Pour Une Anthropologie Du Cyberespace", 1994)

Não preciso dizer mais nada.
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